Discurso Direto e Discurso Indireto - 6º ano
Discurso Direto e Discurso Indireto
4o bimestre – Aula 15 e 16 (Sequência de Atividades 6 – Aula 5) - RECOMPOSIÇÃO
Chama-se discurso direto a reprodução exata da fala de pessoas ou personagens. A forma como um discurso direto é inserido em um texto depende do gênero em que é usado.
Chama-se discurso indireto a reprodução da fala de alguém por uma terceira pessoa. São utilizados verbos que indicam as falas (“disse”, “falou” etc.) e há geralmente predomínio de verbos no passado
Atividades: Responda em seu caderno
4. O título da entrevista de Rayssa Leal, reproduzido a seguir, está corretamente alterado para o discurso indireto em:
“Entrevista: ‘Se não for pelo ouro, nem vale a pena competir’, diz skatista Rayssa Leal”
A) Skatista Rayssa Leal disse que se não fosse pelo ouro, nem valeria a pena competir.
Leia o texto para responder às questões:
“Existem outros tipos de quadrinhos, histórias de pessoas normais, que não eram só de super-herói”
22 de julho de 2022
Gabriel Bá, ilustrador de quadrinho que inspirou a série da Netflix, volta à USP para debate sobre suas referências e o processo de transpor uma história das páginas para a tela.
Paulistano apaixonado por quadrinhos desde criança, o quadrinista Gabriel Bá cria narrativas e desenhos que vão desde o consolidado universo de super-heróis até o cotidiano das pessoas comuns. Bá formou-se em Artes Plásticas (hoje Artes Visuais) pela Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA) e ilustra a famosa série de quadrinhos The Umbrella Academy, que inspirou a série homônima disponível na Netflix. No último dia 30 de junho, Bá participou de debate no Cinusp Paulo Emílio, sala de cinema gratuita localizada na Cidade Universitária.
Quando a gente olha para uma obra, é legal saber o que inspirou a pessoa que a produziu. Nesse sentido, qual foi o quadrinho ou os quadrinhos que fizeram você se apaixonar por essa forma narrativa?
Bom, com certeza os quadrinhos de super-herói me fizeram viciar em quadrinhos. Porque eles têm essa forma de novela, em que todo mês sai um capítulo novo com aquele personagem.
Eu comprava gibis em um sebo, em uma cidade do interior onde meus avós moravam. E eu lia os gibis e, na semana seguinte, quando ia visitar meus avós, trocava o [gibi] velho pelos novos. Então eu não tinha os gibis. Mas aí eu comecei a ler uma história de super-heróis, especificamente uma que se chamava Superaventuras Marvel [...] Um monte de personagens, um monte de pessoas que são desajustadas, não são aceitas pela sociedade porque são mutantes e, ainda assim, são heróis. A partir daquele momento eu não queria mais trocar o quadrinho no sebo. Eu queria ir à banca e comprar o novo. E aí eu comecei a acompanhar as histórias. Nessa época, eu nem sabia que existia o roteirista e o quadrinista. Achava que eram a mesma pessoa.
[...]
Muita gente que desenha tem essa frustração de imaginar muito mais do que consegue fazer. Em algum momento da sua carreira, você já pensou em desistir porque você não conseguia fazer o que imaginava?
Se pensei em desistir? Algumas vezes. Um ano antes de criar os 10 pãezinhos, ou dois anos antes. Por quê? Porque eu adorava fazer quadrinhos, eu fiz meus primeiros quadrinhos no colegial. Entrei na faculdade, conheci outras pessoas que gostavam de quadrinhos também e fizemos uma revista, cada um com sua história. Mas, de modo geral, eram histórias de super-heróis porque era o que a gente lia, era o que tinha na banca.
Aí, nos anos 90, começaram a sair notícias dos primeiros brasileiros que foram desenhar super-heróis nos Estados Unidos, por meio de uma agência aqui de São Paulo. E eles [a agência] fizeram um evento na Escola Panamericana de Arte, trouxeram vários artistas, em 1994. [...] E a gente foi e aconteceu um workshop com desenhistas. E a gente [eu e meu irmão] fez uns testes de seleção. Eles dão um conceito genérico de cinco páginas e você tem que desenhar. E ficaram péssimas. [...] Nessa época, a gente foi fazer outra coisa, um trampo na Bienal de São Paulo como monitor, dar aula de História da Arte, trabalhar na indústria de moda, enfim…
Era uma época em que, na faculdade e também na Bienal de Arte, a gente estava em contato com essa pergunta de “O que você quer dizer com seu trabalho?”. E, com o Homem-Aranha, eu não queria dizer nada. Então que tipo de história a gente queria fazer? Foi uma virada na nossa cabeça e a gente criou os 10 pãezinhos, uma fanzine para contar histórias cotidianas. Mas era isso. Um ano antes eu estava quase desistindo de fazer quadrinhos, queria ser fotógrafo, sei lá, fazer outra coisa que fosse mais palpável.
Fonte: https://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2022/07/existem-outros-tipos-de-quadrinhos-historias-de-pessoas-normais-que-nao-eram-so-de-super-heroi/ (adaptado).
5. Considerando as características de uma entrevista, podemos afirmar que geralmente há título, subtítulo, introdução e uma sequência dialogal com perguntas e respostas diretas. Em relação à entrevista com Gabriel Bá, é correto afirmar que a introdução:
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