1º EM - Volume 1 - Avaliação de Língua Portuguesa 1º bimestre

Responda em folha avulsa


Use o texto a seguir apenas como ponto de partida para responder às questões propostas.


Os jovens brasileiros têm fé em seu potencial de mudar o mundo. Nada menos que 58% deles acreditam, e muito, nesse ideal – é o que mostra uma pesquisa recém-concluída com 3.500 pessoas de 15 a 24 anos de 198 cidades. Patrocinado por várias instituições, tendo à frente o Instituto Cidadania, o
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estudo Perfil da Juventude Brasileira radiografa o modo de vida e as expectativas dos 34 milhões de cidadãos do país nessa faixa etária [...]. Os dados, contudo, revelam que as mudanças almejadas pelo jovem de hoje são diferentes daquelas pelas quais as gerações passadas lutaram. Enquanto seus pais queriam revolucionar a política e os costumes, a juventude de agora já não precisa combater a ditadura nem se sente sufocada pela família. Ela está mais à vontade com os códigos sociais e as tradições à sua volta: 99% acreditam em Deus e 60% nem pensam em sair da casa paterna. Seriam esses sinais de que se trata de uma geração conservadora? Os pesquisadores discordam. “Os rebeldes de todas as épocas são uma minoria. Se fosse feita uma comparação com a média dos jovens de épocas passadas, descobriríamos provavelmente que os de hoje têm a cabeça mais aberta”, diz o cientista político Gustavo Venturi, coordenador da pesquisa. O que se pode afirmar com certeza é que se está diante de uma geração que trocou a utopia pelo pragmatismo. Os jovens não são mais arrebatados por grandes questões de ordem, na linha capitalismo versus comunismo ou rebeldia versus caretice. De olho no futuro, estão mais interessados naquilo que pode afetar sua felicidade de forma concreta. Não à toa, acham que a educação é muito importante. E preocupam-se com os fatores que podem ameaçar seus sonhos: a violência, da qual são as maiores vítimas, e o desemprego, capaz de minar a conquista da autonomia.

(...)

Veja jovens, São Paulo, jun. 2004. Edição especial.

1. Identifique a alternativa que contém apenas as palavras-chave do texto.(1,0)

a) desemprego – mudanças – futuro – interesses.

b) futuro – Brasil – comunismo – rebeldia.

c) jovens – Brasil – futuro – interesses.

d) jovens – violência – cidades – pesquisa.

e) pais – cientista – Brasil – capitalismo.

2. Qual das alternativas a seguir serviria para ser título da notícia? (1,0)

a) a juventude de agora já não precisa combater a ditadura.

b) os jovens se preocupam com a violência e têm interesses.

c) o futuro é pensado pelos jovens de todo o mundo.

d) o cientista político Gustavo Venturini é coordenador de pesquisas.

e) uma geração sonhadora, mas também realista, pensa no seu futuro.

3. O que é lusofonia? (1,0)

a) a capacidade de narrar contos em primeira pessoa em português.

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b) a variedade de língua portuguesa considerada pela sociedade como a que deve transmitir informações importantes.

c) o conjunto de atividades centradas na crítica aos costumes colonialistas portugueses que produziram a escravidão no Brasil.

d) o conjunto de identidades culturais e linguísticas existentes em países falantes de português.

e) o estilo de escrever, próprio de autores importantes como Fernando Pessoa e
Machado de Assis.

4. Observe:

Lúcia está namorando Paulo. Ela o acha “um gato”. Hoje, eles estão fazendo dois meses de namoro firme. Assim que acabam as aulas, Lúcia o encontra e, ao vê-lo, exclama:

a) “Paulo, como você é lindo!”

b) “Paulo, como você é formoso!”

Qual das duas possibilidades seria mais apropriada? Por quê? (1,0)

5. Que relação há entre comunicação e mídia? Que diferenças existem entre a comunicação na mídia e a comunicação poética?(2,0)

6. Leia o texto expositivo a seguir, que explica por que estudar gramática.

Chamamos de norma-padrão aquela considerada pela sociedade como a que deve ser utilizada para transmitir informações importantes. Assim, um livro de Biologia ou uma prova de Geografia não deveriam vir escritas com textos como: “A gente vai punhendo as coisa no tubo di ensaiu e fica zoianu pra vê nu que qui dá”.

A norma-padrão, como nossa experiência sabe, não é a única existente. A língua
portuguesa é rica em variedades, como diferentes plantas de uma mesma espécie. Todas as variedades do português são apropriadas para a comunicação e interação dos seres humanos. A questão é que nem todas as variedades têm o mesmo prestígio e aceitação na sociedade.

Se, por um lado, é bom que haja uma norma-padrão que nos permita desenvolver uma cultura brasileira na mídia, por outro, podem surgir preconceitos e dificuldades para aqueles que não dominam essa mesma norma. Isso ocorre porque muitos consideram as variedades do português diferentes das que estão acostumados como “erradas” e “engraçadas”. Além disso, dominar a norma-padrão é essencial, em certos círculos sociais, especialmente o ligado ao mundo do trabalho, para obter um bom emprego e relacionar-se com as pessoas.

a) Identifiquem as palavras-chave do texto.(1,0)

b) Elaborem uma frase que transmita a ideia-chave do texto e que faça uso das
palavras-chave encontradas.(1,0)

7. Escrevam um pequeno texto de três parágrafos para expor as principais dificuldades que os vocês têm e que estão relacionadas à norma-padrão,
enfrentadas na comunidade em que vivem.(2,0)

O texto deve seguir a seguinte estrutura:

1o parágrafo: breve exposição do que é a norma-padrão;

2o parágrafo: análise das principais dificuldades com a norma-padrão que vocês enfrentam na comunidade onde vivem;

3o parágrafo: sugestão de intervenção solidária com o objetivo de resolver a questão: “A norma-padrão e a comunidade onde vivo: um problema ou uma solução?”.

As sugestões dadas devem respeitar os valores humanos e considerar a diversidade sociocultural.


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